Traumatologia do desporto

Traumatologia do desporto

Top 5 das lesões desportivas

Multiplicam-se os estudos, procurando conhecer em pormenor os conceitos da cinesiologia, as modificações de um organismo em esforço, as limitações fisiológicas, a recuperação da fadiga, a prevenção de lesões e a história natural da própria lesão.

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A pubalgia é um sintoma que implica numerosas etiologias e pode implicar uma interrupção prolongada na actividade física.

Esta entidade ocorre, normalmente, com dor e inflamação das estruturas ao redor e sobre a sínfise púbica.

O osso púbico é local onde se inserem diversos músculos, cujos tendões ficam inflamados devido ao stress repetitivo na região da sínfise púbica.

Muitos atletas, desportistas, praticantes de futebol, corrida de longa distância entre outros, sentem um incômodo doloroso na região próxima à sínfise púbica, causada por patologia tendinosa local, hérnia do desportista, compressão de nervos locais, conflito femuro-acetabular, patologia lombar, entre outras

As lesões dos músculos isquiotibiais (IT) são das mais comuns no desporto. Os IT são compostos pela longa porção do bíceps femoral, semitendinoso, reto interno e semimembranoso.

Na Abordagem das lesões musculares, nomeadamente dos IT’s, são fundamentais o diagnóstico clínico e a confirmação imagiológica, o tratamento rigoroso e prognóstico adequado com o regresso à competição de maneira progressiva e adaptada. A questão atual é a de sabermos se os métodos terapêuticos atuais são suficientes ou se poderemos acelerar o processo cicatrização muscular, nomeadamente através de oxigênio hiperbárico, injeções locais de diversos produtos e medicamentos e PRP entre outros.

O objetivos será sempre a cicatrização rápida e de qualidade que impeçam recidivas lesionais cada vez mais frequentes.

IN: http://www.revdesportiva.pt

O menisco desempenha um papel fundamental na transmissão de cargas, estabilidade e dissipação de energia na articulação do joelho. A sua ausência, total ou parcial, leva a fenómenos degenerativos e, consequentemente, a um processo de osteoartrose. É este o pensamento que leva, na actualidade, cientistas e cirurgiões a procurar, incessantemente, dispositivos e substitutos que permitam restaurar a congruência articular, apenas possível, através da integridade destas estruturas. O menisco deverá, sempre que possível, ser preservado, através da sua reparação.

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A crescente tendência para a prática desportiva aliada à complexidade dos diversos desportos tem provocando um aumento no número de lesões articulares do joelho. O ligamento cruzado anterior figura entre os mais afectados e é uma das estruturas que, quando lesionada, mais difícil torna o retorno à prática desportiva.

A função dos ligamentos cruzados é assegurar um movimento normal entre as superfícies articulares do fêmur e da tíbia.

Estes ligamentos, como o nome sugere, cruzam-se formando um “X” e permitem controlar os movimentos anteriores e posteriores do joelho.

O ligamento cruzado anterior impede a tíbia de deslizar para a frente do fémur e oferece estabilidade na rotação do joelho. As lesões do ligamento cruzado anterior são comuns e aproximadamente 70% destas lesões ocorrem durante a prática de desporto

Testemunho sobre Re-rotura do LCA

"Henrique Jones, que foi médico ortopedista da seleção portuguesa durante largo período, em declarações à Renascença, prevê um regresso a 100% do atleta do Benfica, ainda que preveja que este seja demorado. “Numa primeira fase, terá feito o preenchimento ósseo do túnel inicial da primeira plastia, eventualmente tratar algumas lesões acessórias da cartilagem ou do menisco que podem estar associadas, deixar o processo cicatrizar do ponto de vista ósseo, durante dois meses ou três e avançar com segurança para uma nova ligamentoplastia”, começa por explicar o médico, adiantando depois que o jogador poderá ter de ser sujeito a nova intervenção para prevenir que este tipo de lesão possa acontecer novamente. “Um atleta que faz a rotura do ligamento cruzado anterior, nunca mais volta a ser, em termos dinâmicos e fisiológicos, o mesmo que com o ligamento original”, começa por dizer, mas lembra que "o trabalho diário de reeducação do joelho permita índices competitivos muito próximos dos 100%", apesar de admitir que no caso de Salvio o prognóstico terá de ser feito com maiores reservas. Nestes casos poderá ir aos 6,7 ou 8 meses. Quando o atleta se libertar do medo da lesão, é quando dá o passo em frente, o clique para voltar novamente à competição"

Fonte

A entorse externa do tornozelo representa a patologia traumática mais frequente da actividade diária e desportiva com a prevalência de uma lesão, em inversão do tornozelo, por cada 10000 pessoas por dia. Em Inglaterra estimam-se 5000 /dia. 25000/dia nos USA (85% são entorses externas) e 1000/dia em Portugal, representando 7 a 10% de todos os casos admitidos nas urgências hospitalares. Trata-se da lesão mais frequente em traumatologia desportiva representando cerca de 25% das lesões desportivas